O Git é um sistema de controle de versão extremamente poderoso e versátil, usado por quase todos os desenvolvedores, independentemente da linguagem de programação ou da área de atuação. Ele permite controlar alterações no código, reverter para versões anteriores do projeto, desenvolver em paralelo e colaborar eficientemente com outros membros da equipe.
Graças à sua arquitetura distribuída, o Git permite trabalhar com o repositório localmente, sem necessidade de conexão constante com um servidor, e ainda protege o histórico do projeto contra perdas e conflitos.
No entanto, apesar de toda sua potência e praticidade, os comandos do Git nem sempre são fáceis de memorizar — especialmente para iniciantes ou quem o utiliza apenas ocasionalmente.
Este guia rápido serve como uma cola prática para relembrar os principais comandos do Git sem precisar recorrer à documentação toda hora.
O Git é um sistema de controle de versão amplamente utilizado no desenvolvimento de software para gerenciar e acompanhar alterações no código-fonte ao longo do tempo. Seja em projetos pequenos ou grandes aplicações corporativas, o Git permite que equipes trabalhem de forma colaborativa, organizando diferentes versões do projeto, experimentando novas ideias em branches separadas e revertendo mudanças quando necessário. Graças à sua arquitetura distribuída e à flexibilidade dos seus comandos, o Git se tornou uma ferramenta indispensável para desenvolvedores, administradores de sistemas, analistas de dados, engenheiros de machine learning, profissionais de DevOps e até mesmo para criadores de conteúdo técnico. Ele é amplamente usado em áreas como desenvolvimento web, mobile, sistemas embarcados, inteligência artificial, automação de infraestrutura e gestão de documentação técnica. Com o Git, é possível manter projetos organizados, proteger o histórico de alterações e colaborar de forma ágil e segura em times de qualquer tamanho.
Inicializar e clonar repositórios
Inicializa um novo repositório Git no diretório atual.
Clona um repositório remoto, criando uma cópia local.
Acompanhar status e visualizar histórico
Exibe o estado atual do diretório de trabalho e da área de staging (arquivos modificados, adicionados, não rastreados, etc.).
Mostra o histórico completo de commits em ordem cronológica reversa.
Exibe o histórico de forma resumida: um commit por linha, ideal para uma visão rápida.
Adicionar mudanças e trabalhar com commits
Seleciona um arquivo específico para o próximo commit (adiciona ao índice/stage).
Adiciona todas as alterações e novos arquivos no diretório atual e em suas subpastas.
Cria um novo commit com uma mensagem descritiva resumindo as alterações feitas.
Adiciona e commita de uma vez alterações em arquivos já rastreados. (Novos arquivos ainda precisam ser adicionados com git add.)
Trabalhar com branches e mudar entre elas
Lista todas as branches locais do projeto.
Cria uma nova branch, mas não muda para ela.
Troca para a branch especificada.
Cria uma nova branch e já muda para ela.
Mescla a branch selecionada na branch atual.
Sincronizar com repositórios remotos
Baixa alterações do repositório remoto e faz o merge automático com a branch local.
Envia commits locais para o repositório remoto.
Envia uma nova branch e define o tracking com o repositório remoto origin.
Reverter e desfazer alterações
Descarta alterações no arquivo, retornando à última versão commitada.
Remove o arquivo da área de staging sem modificar o conteúdo local.
Descarta todas as alterações locais, restaurando o estado do último commit.
Cria um novo commit que desfaz as alterações de um commit específico, sem apagar o histórico.
Salvamento temporário e outros comandos úteis
Armazena temporariamente mudanças não commitadas para limpar o diretório de trabalho.
Restaura as mudanças salvas pelo último stash.
Lista os repositórios remotos configurados e seus respectivos URLs.
Mostra as diferenças entre o diretório de trabalho e o índice (ou entre commits).
Perguntas Frequentes (FAQ)
Apaguei um arquivo sem querer. E agora?
- Se você ainda não realizou o commit, basta usar o comando git checkout -- <arquivo> para reverter a alteração localmente.
- Se o commit já foi feito, acesse o histórico com git log, identifique o commit onde o arquivo ainda existia e recupere-o usando git checkout <commit> -- <arquivo>.
Posso mudar o nome de uma branch?
- Sim! Para renomear uma branch localmente, utilize: git branch -m nome-antigo nome-novo.
- Caso queira atualizar também no repositório remoto, envie a nova branch com git push -u origin nome-novo e, em seguida, exclua a antiga usando git push origin --delete nome-antigo.
Como desfazer o último commit, mas manter as mudanças?
- Use git reset --soft HEAD~1. Assim, o commit será desfeito, mas as alterações continuarão no índice.
Como juntar vários commits em um só?
- Use o rebase interativo: git rebase -i HEAD~N, onde N é o número de commits que você deseja combinar.
Dicas Importantes
- Escreva mensagens de commit claras e descritivas. Prefira algo como "fix: corrigir alinhamento do botão" em vez de apenas "correção".
- Use branches para novas funcionalidades, correções e testes. Isso mantém a branch principal limpa e organizada.
- Sempre faça pull antes do push para evitar conflitos, principalmente quando trabalhando em equipe.
- Configure bem seu .gitignore para não versionar arquivos temporários, caches ou dados sensíveis.
- Aprenda a usar o rebase com cuidado. Ele é poderoso, mas pode causar problemas se usado incorretamente em branches públicas.
- Evite usar git reset --hardsem certeza absoluta. Essa ação apaga todas as alterações locais de forma irreversível.
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